Escolhas


No fundo de cada ser vivo há um ingrediente muito especial. Nós nunca o vimos, nunca o tocamos e nunca podemos localizá-lo. Mas ele existe, e estou convencida de que foi posto ali por Deus.

Já demos a esse ingrediente especial, com o passar do tempo vários nomes: alma, espírito, luz, chama.

O modo como o chamamos não é importante enquanto não dermos conta de que temos dentro de nós um dom especial, uma força misteriosa, e qualquer que seja o nome com que você a classifique, está adormecida na maioria dos homens.


O mundo lá fora é muito de nós. Não sabemos como lidar com ele, sobretudo depois de termos sido derrubados muitas vezes.

Quantas vezes se permite a alguém errar até que esse mesmo alguém decida nunca mais fazer qualquer tentativa ? Quantas vezes, nesta vida, uma criança precisa ouvir que nunca deverá fazer determinada coisa antes ou depois de aceitar tal julgamento, em geral partido de um pai ou de um professor, e passar o resto da vida implementando a profecia do fracasso ?

Cada dia que passa, nós todos fazemos centenas de escolhas, a maior parte delas tão insignificantes e tão rotineiras, que são quase tão automáticas quanto o ato de respirar.

O que tomamos no café da manhã, as roupas que vestimos, o caminho que seguimos para ir ao trabalho, as contas que pagamos ou que deixamos de pagar, os programas de televisão a que assistimos, as tarefas de nosso emprego, a maneira como cumprimentamos um amigo ou inimigo, etc.
Nada dessas coisas ficam na lembrança depois que acontece.

Mas há outras escolhas que temos de fazer de vez em quando, escolhas de que mais tarde nos lembramos em qualquer fase de nossa vida, dependendo de como tais decisões afetaram os anos que se seguiram.

Pelo fato de não saberem onde estão ou para onde se dirigem, tantas pessoas estão sempre lutando simplesmente para sobreviver, sempre à beira do abismo, eternamente na defensiva.

Quando se tem de viver dessa forma, as opções são limitadas.

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